Embora reconheça que 2021 não tenha sido um ano fácil por razões conhecidas pela coletividade, o diretor do núcleo de coloproctologia do Instituto Baiano de Cirurgia Robótica (IBCR), Ramon Mendes, tem motivos para celebrar ao fazer uma retrospectiva dos últimos meses. Um deles é a marca anual de 100 cirurgias colorretais robóticas realizadas em Salvador. O número, que corresponde ao maior volume nacional de cirurgias na modalidade, demonstra o crescimento da cirurgia robô-assistida na Bahia. Em 2019, quando o primeiro robô chegou à capital baiana, apenas oito pacientes do médico se submeteram ao tratamento minimamente invasivo. Em 2020, esse número saltou para 42, “mas antes mesmo do final de 2021, atingimos uma centena de casos”, frisou o coloproctologista.
Os benefícios da cirurgia auxiliada por robô chegaram a pacientes do médico acometidos com câncer colorretal, doença diverticular ou endometriose profunda. “Devido à maior precisão e à melhor visualização das estruturas do corpo humano proporcionadas pela tecnologia robótica, os pacientes tiveram riscos reduzidos, recuperação precoce e menor tempo de alta hospitalar, permitindo o retorno ao convívio familiar mais rápido”, resumiu o médico. O IBCR é pioneiro em cirurgia colorretal, inclusive pediátrica, na Bahia. O grupo, integrado por médicos de diferentes especialidades, já realizou mais de 500 cirurgias robóticas no estado.
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