Ovário

O câncer de ovário é um tumor que incide mais em mulheres acima dos 50 anos, não
apresenta sintomas nos estágios iniciais e não tem método efetivo para rastreamento.
Os ovários são órgãos produtores de hormônios e responsáveis pela ovulação. Após a
menopausa, acabam por atrofiar.

A presença de um nódulo ou massa na região dos ovários, trompas ou para-uterina
merecem investigação pela suspeita de um câncer de ovário.

O que pode detectar essa alteração é o ultrassom abdominal ou pélvico/transvaginal, mas a
ressonância magnética consegue dar detalhes mais precisos sobre essa alteração.

Alguns exames de sangue como o CA125 podem sugerir a presença de um tumor de ovário
maligno.

O diagnóstico só é firmado com a retirada do mesmo e análise pelo médico patologista.
Quando da sua confirmação, o tratamento via de regra é composto de cirurgia e
quimioterapia.

A cirurgia consiste na retirada do útero, trompas e ovários, além do omento, uma gordura
abdominal que temos abaixo do estômago, e dos gânglios que fazem a drenagem da região
uterina e ao longo dos grandes vasos (aorta e cava).

O tumor de ovário tem uma característica muito peculiar que é a disseminação pelo
peritônio, película que recobre os órgãos e a parede abdominal internamente. E durante a
cirurgia esses implantes são também removidos com intuito de remover o máximo de
doença possível.

A quimioterapia é indicada na maioria dos casos de câncer de ovário com intuito de reduzir
a doença, quando está em estágios mais avançados, aumentando a chance de uma cirurgia
completa. E também é realizada após a cirurgia para eliminar as células invisíveis a olho do
cirurgião ou que estão circulantes no corpo, diminuindo assim as chances do
reaparecimento da doença.