A sociedade contemporânea tem a figura feminina ocupando funções de grande relevância. Diante deste cenário, as mulheres acometidas por patologias ginecológicas que precisam de tratamento cirúrgico têm a necessidade imperiosa de retorno às suas atividades cotidianas relacionadas ao trabalho, casa e maternidade.
A importância dos tratamentos cirúrgicos minimamente invasivos ganha relevância neste contexto. Os procedimentos cirúrgicos que antes eram realizados por meio de incisões cirúrgicas extensas, muitas vezes associados a grandes perdas sanguínea, internamento prolongado, utilização de grande quantidade de medicações para dor e longo período de recuperação e retorno ao trabalho, atualmente, foram substituídos pelos procedimentos laparoscópicos com o benefício da realização das mesmas cirurgias através de pequenas incisões, menos dor, menor tempo de internamento, menor perda sanguínea e retorno precoce às atividades.
Seguindo o processo evolutivo, nasce a Cirurgia Robótica no intuito de solucionar algumas “deficiências” da cirurgia laparoscópica. O robô nos traz a possibilidade da imagem tridimensional, com magnificação da imagem em torno de 10x, pinças que mimetizam os diversos movimentos do punho humano, acabando com os tremores da mão do cirurgião, além de promover conforto ao cirurgião que manipula os braços robóticos sentado no console de controle.
Essa tecnologia está disponível para realização de diversos procedimentos ginecológicos como neoplasia ovarianas (ex: teratoma), patologias das trompas (ex: hidrossalpinge), miomas, adenomiose e, especialmente, em procedimentos ginecológicos prolongados e de difícil execução pela via laparoscópica como tratamento cirúrgico de endometriose e correção cirúrgica dos prolapsos genitais.